FUNDAÇÃO COOPERATIVA

SOLIDÁRIA - GENsTE


“GESTÃO DE ESTUDOS E EMPODERAMENTOS 'NOVAS TRAQUINAGENS DE EROS'”

Formação

Propostas 

.1-CURSO CULTURA E IMAGINÁRIO NA GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES E EQUIPES

Docente responsável: Prof. Ms. MARCO ANTÔNIO DIB - FEUSP

INFORMAÇÕES BÁSICAS:

Modalidade: ATUALIZAÇÃO

Carga horária: 60 horas (15 semanas)

Número de turmas: 

Horário: 

Período de realização: 

                                     

Número de alunos por turma: 30

Público-alvo: Profissionais de supervisão, direção, coordenação e membros de equipes de trabalho, ligados à gestão e atuação em organizações formais de serviços públicos e privados

Pré-requisitos: ensino médio completo

Referencial teórico-metodológico: Antropologia das Organizações

Metodologia: Pedagogias da Escuta e Dialógica, a partir de abordagem antropológica

Métodos e técnicas utilizados: aulas expositivas e dialógicas, leituras, discussões, reflexões e registros de sistematizações; dirigidas e ativas, participativas – individuais e coletivas, vivências e oficinas

JUSTIFICATIVA: Apesar dos significativos avanços teóricos e práticos possibilitados pela abordagem antropológica as teorias da organização ainda têm grandes dificuldades em efetivamente incorporá-las. Seja na teoria e ou na prática, isto tem ocorrido devido principalmente por ainda manter a perspectiva reducionista, simplificadora e excludente, da racionalidade técnica, em nome do pragmatismo e produtivismo formalistas. Tal situação tem inibido e mesmo prejudicado as enormes possibilidades de ação-atuação que os referidos avanços representariam para a gestão também dos serviços públicos e privados e suas equipes de trabalho.

OBJETIVO GERAL: ministrar formação introdutória básica epara a gestão de organizações e suas equipes de trabalho na perspectiva da Cultura e Imaginário, em uma abordagem antropológica das teorias da organização

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • propiciar conhecimento de novas perspectivas de estudos e análises sobre as organizações formais quanto às suas manifestações culturais e imaginárias;
  • identificar, apresentar, discutir e refletir sobre limites e possibilidades para a leitura (apreensão, compreensão e interpretação) e para a prática de gestão de organizações e equipes 
  • discutir propostas alternativas de gestão de organizações formais e equipes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (15 encontros = 15 aulas; 4 horas cada encontro-aula; 15. 4 = 60 horas)

Aulas 1 a 3-Paradigmas, organizações e complexidade no mundo contemporâneo: ordem e desordem; o burocrático e o simbólico.

Aulas 4 a 6-A organização formal como campo de (re)produção e (re)interpretação da cultura: razão técnica e razão cultural

Aula 7- Sistematização e avaliação

Aulas 8 a 10-Contribuições de Edgar Morin para o estudo das organizações formais: a teoria da complexidade.

                        -Contribuições de Gilbert Durand para o estudo das organizações formais: estruturas antropológicas do imaginário e organização do real

Aulas 11 a 13-O cotidiano das organizações formais: aspectos patentes e latentes da cultura organizacional – equipe e grupo

                        -Metodologia e técnicas de investigação - análise da cultura e imaginário de organizações formais e grupos.Aula 14- Aula 7- Sistem

ção e avaliação

Aula 15-Alternativas para a gestão de organizações formais e equipes.

PROGRAMA GERAL DO CURSO

. Introdução (3 encontros)

-Ordem e Desordem (3 encontros)

          -Sistematização e Avaliação 1 (1 encontro)

II-Patente e Latente (3 encontros)

III-Organizações, equipe e Grupo (3 encontros)

          -Sistematização e Avaliação 2 (1 encontro)

. Considerações finais (1 encontro)

BIBLIOGRAFIA

ALBUQUERQUE, J. A. G. Metáforas da desordem. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

BALANDIER, George. A desordem: elogio do movimento. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1997.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1984.

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

ENRIQUEZ, Eugène. A organização em análise. Petrópolis: Vozes, 1997.

GEERTZ, Clifford. A interpretação da cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

GUIRADO, M. Psicanálise e análise do discurso: matrizes institucionais do sujeito psíquico. São Paulo: Summus, 1995.

KAËS, René. O grupo e o sujeito do grupo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

MAFFESOLI, Michel. (1988). Elogio da razão sensível. Petrópolis: Vozes, 1997.

________.O conhecimento comum - compêndio de sociologia compreensiva. São Paulo: Brasiliense, s.d..

MOTTA, Fernando C. Prestes. Organização e poder. São Paulo: Atlas, 1986.

________ e PEREIRA, Luis C. Introdução à organização burocrática. São Paulo: Brasiliense, 1980

MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo, Atlas, 1996.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1997.

________. O enigma do homem: para uma nova antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979

________.O método 5: a humanidade da humanidade – a identidade humana. 4ª ed., Porto Alegre: Sulina, 2007 .

________(2007). O método 6: ética. 4ª ed., Porto Alegre: Sulina, 2007.

________.O problema epistemológico da complexidade. Lisboa: Europa-América, s/d.

PAULA CARVALHO, José Carlos de. Antropologia das organizações e educação: um ensaio holonômico. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

________. A Culturanálise de Grupos: posições teóricas e heurísticas em educação e ação cultural. FEUSP, 1991 (dig.)

________. Hermenêutica, psicocrítica e mitocrítica profunda: dos pressupostos aos procedimentos. São Paulo: FEUSP, 1995 (dig.)

SAHLINS, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

SANTOS, Boaventura de S. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados, São Paulo: IEA-CAC/USP, 2(2): 46-71, maio/agosto 1988.

[ conferir e atualixar com versão de dez. 2 3]

 

 

 

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