FUNDAÇÃO COOPERATIVA

SOLIDÁRIA - GENsTE


“GESTÃO DE ESTUDOS E EMPODERAMENTOS 'NOVAS TRAQUINAGENS DE EROS'”

Apresentação

A GENTE, quem somos e o que queremos, alvejamos [1]:

 

Gente

Gente olha p’ro céu

Gente quer saber o um

Gente é o lugar

De se perguntar o um

Das estrelas se perguntarem

se tantas são

Cada, estrela se espanta

à própria explosão

Gente é muito bom

Gente deve ser o bom

Tem de se cuidar

De se respeitar o bom

Está certo dizer que estrelas

estão no olhar

De alguém que o amor te elegeu

pra amar

Marina, Bethânia, Dolores,

Renata, Leilinha,

Suzana, Dedé

Gente viva, brilhando estrelas

na noite

Gente quer comer

Gente que ser feliz

Gente quer respirar ar pelo nariz

Não, meu nego, não traia nunca

essa força não

Essa força que mora em seu

coração

Gente lavando roupa

amassando pão

Gente pobre arrancando a vida

com a mão

No coração da mata gente quer

prosseguir

Quer durar, quer crescer,

gente quer luzir

Rodrigo, Roberto, Caetano,

Moreno, Francisco,

Gilberto, João

Gente é pra brilhar,

não pra morrer de fome

Gente deste planeta do céu

de anil

Gente, não entendo gente nada

nos viu

Gente espelho de estrelas,

reflexo do esplendor

Se as estrelas são tantas,

só mesmo o amor

Maurício, Lucila, Gildásio,

Ivonete, Agripino,

Gracinha, Zezé

Gente espelho da vida,

doce mistério[2]


[1]-Gente”, de Caetano Veloso. Disponível em https://www.vagalume.com.br/caetano-veloso/gente.html. Acesso em 17 04 18. 

 

Assim somos,111S... tais HumanuS...

 

1 SER ÚNICO,

EM VERTICALIDADE.

1 SER UNO,

EM TOTALIDADE.

HUMANIDADE.

ASSIM SOMOS,

HOMOS

SAPIENS SAPIENS

E DEMENS.

O SUMO

E O

 HÚMUS.

1SER

EM FERTILIDADE,

HUMANIDADE.

MANA

E

MANÁ,

ASSIM SOMOS, APENAS SERES HUMANOS...

 

Produto(res) cultural(ais) por natureza”, que vive(m)... 

 

 

Mistérios... incógnitas indecifráveis!??


O Agir rigA O
O Sentir ritneS O
O Desejar rajeseD O
O Imaginar ranigamI O
O Querer rereuQ O
O Pensar rasneP O
O Ser reS O.
Nas cenas,
nas telas,
nos poemas,
nas músicas,
... nas páginas e nas falas ...

Existir,
resistir,
insistir,
a nossa sina.
Dilemas:

o modo de agir X o modo de sentir,
o modo de pensar X o modo de imaginar,

o querer X o desejar.
Tornar inteligível
a totalidade do ser.
Apreender e expressar,
compreender e interpretar
(profundamente)
o agir, o sentir e o pensar.
Os Sentidos
imaginar:
unir o diverso,
as diversas partes,
as múltiplas faces,
em concretas fantasias.
“eu” sou Parte,
O Todo é arte.
Apenas

compomos    e    assinamos
as cenas,       as telas,
os poemas,       as músicas,
as falas e           as páginas ...
Todas as             formas de
apreender e             expressar,
compreender             e interpretar
todos os                   mistérios ...

 

Produto(res) cultural(ais) por natureza”, que vive(m)... 

 

As culturas, projetos existenciais na diversidade cultural[1]

               “(...)as críticas à busca de máxima racionalização da cultura e da vida, ambas sendo cada vez mais fragmentadas, cindidas, setorizadas e autonomizadas em campos e especialidades, como um resultado do desenvolvimento da razão instrumental no percurso da Modernidade, possibilitaram aos antropólogos reafirmarem, diante do delírio organizatório e planificador, da unidimensionalidade da “razão prática”, que a cultura é sempre o universo das mediações simbólicas. E, nesse sentido, ela concretiza-se em modos singulares de ser, sentir, imaginar, pensar e agir - portanto, nos diferentes modos de existir - dos indivíduos, grupos e sociedades. Através da descoberta e valorização da razão cultural e simbólica tornou-se possível uma melhor apreensão e compreensão do fenômeno da alteridade, da diversidade e/ou singularidade das culturas humanas (Rocha, 1985), as diferentes formas de ser humano. Contemporaneamente, com a explosão das diferenças, esse fenômeno passou a ser interpretado e entendido, principalmente, como resultante da concretização de escolhas existenciais circunstanciadas, face às várias alternativas que uma determinada sociedade tem para organizar, classificar e praticar sua experiência, vivência e existência. Pois, cada cultura configura um modo de existir, a partir de seu próprio e específico código simbólico, organizado em um sistema que é, por assim dizer, um mapa da realidade, um conjunto de regras para o pensamento e a ação (op. cit.: 85-8), que lhe dá sentido e individuação.

                 Portanto, as culturas humanas, ao possibilitarem a atribuição de sentido(s) à existência humana, às diferentes formas de ser humano, constituem-se de “... conjuntos de verdades relativas aos atores sociais que nela aprenderam porque e como existir...” (op. cit.: 89), podendo ser consideradas como versões da vida; teias, imposições, escolhas de uma “política" dos significados (e, portanto, de sentidos - na dupla acepção da palavra: significado e direção), que orientam e constroem as diversas alternativas de ser e de estar no mundo. A cultura é, pois, uma teia[2], na qual o homem tece seus significados e está a eles presos e dentro deles vive, na qual o homem existe e resiste - (re)existe - à fuga do tempo; de modo que “... cada cultura atribui significados, sentidos, destinos próprios, ‘fala’ da existência, e simboliza esta existência segundo as regras do seu jogo” (op. cit.: 88-9).

               Assim, podemos apreender a diversidade e/ou singularidade cultural como possibilidades e alternativas existenciais, através das quais a humanidade se move no percurso de seu trajeto antropológico, formas pelas quais as diferentes sociedades puderam imaginar e projetar, viver e concretizar, realizando, de acordo com as possibilidades dadas, sua existência. Temos, pois, “... o contraste e a possibilidade de escolha (...) alternativa, chance, abertura e projeto no conjunto que a huma­nidade possui de escolhas de existência...” (op. cit.: 76); as diferentes “... respostas existenciais que deram os vários ‘outros’ pelo mundo afora...” (op. cit.: 87). "

Marco Antônio Dib

Bibliografia básica

 

.BRANDÃO, Carlos????. O que é cultura. ....

.CHAUÍ, Marilena (1980). Ideologia e educação. Revista Educação & Sociedade – Revista Quadrimestral de Ciências da Educação, São Paulo: Cortez/Autores Associados/CEDES 05(II): 24-40, jan.

.________(1989). 4ª ed. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Brasiliense.

.GEERTZ, Clifford (1978). A interpretação da cultura. Rio de Janeiro: Zahar.

.ORTIZ, Renato (1994a). A moderna tradição brasileira: cultura brasileira e indústria cultural. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense.

.________ (1994b). Cultura brasileira & identidade nacional. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense.

.PEREIRA, Carlos Alberto M. (1985). O que é contracultura. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense.

.ROCHA, Everardo P. Guimarães (1985). 2ª. ed. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense.

.SAHLINS, Marshall (1979). Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar.

 

Notas


[1]-Texto de DIB, Marco Antônio. As propostas de planos nacionais de educação: um ensaio mitocrítico. São Paulo, Feusp, 2002. (Dissertação de Mestrado) pp. 29-30

[2]-Metáfora explorada por Geertz (1978).

 

 

Do Caos ao Cosmo, das coisas aos seres: uma cosmo/gonia/logia entre a antinomia primordial dos absolutos absolutos, a vacuidade e a plenitude

 

O VAZIO

A

B

S

O

L

U

T

O

O CAOS

- KHÁOS -

O COSMO

- KÓSMOS -

O COMPLETO

A

B

S

O

L

U

T

O

                  

                   A DES

[INICIALMENTE SEPARAR ,

ORDEM

PARA DETERMINAR,

DEFINIR E,                 NOVAMENTE, REUNIR]

O NADA,

O NENHUM

AS COISAS,

AS PARTES

OS SERES

AS CAUSAS,

O TUDO,

O TODO


[1]  Almejamos. VERBO  almejar - desejar ardentemente, com ânsia; anelar. Sinônimos: suspirar, anelar, ansiar, agonizar, desejar, querer, ambicionar, aspirar, cobiçar, perseguir, sonhar Disponível em almejar significado - Pesquisar (bing.com) e almejar - Dicio, Dicionário Online de Português.  O significado de alvejar Acertar no alvo. Sinônimos apontar; atirar ao alvo; tomar como alvo; mirar, atingir; raiar, despontar; ainda: aclarar, esclarecer, visar, focar, impactar, referenciar, entre outros sentidos. Disponível em https://www.dicio.com.br/alvejamos/, Alvejar ou Alvejamos (dicionarioinformal.com.br) e Sinônimo de Alvejamos - Sinônimos (sinonimos.com.br). Alvejar [VERBO] Acertar o alvo” é uma expressão que significa atingir o ponto a que se atirou. A expressão também pode ser usada de forma figurativa para indicar que alguém alcançou um objetivo específico; A origem da expressão “acertar o alvo” é incerta, mas acredita-se que ela tenha surgido no contexto da caça, onde o objetivo era acertar o alvo com precisão; acertar algo com precisão. Disponível em Chat do Bing com o GPT-4  e  Chat do Bing com o GPT-4.  Acessos em 05 12 23 [ver – aprofundar o complexo arquetipal: albo-alvo-branco-luz; alvo, arco-flexa etc. conforme Durand, Dib e outros, estudos sobre O Arquiro Quíron].

 

Entre o tudo e o nada, a (i)realidade...

 

Entre o Nada e o Tudo, as formas da (in)consciência: a infinitude e indefinição do tudo-todo e do nada-partes (fragmentos ínfimos, quase nada ou nada) absolutos

 

No princípio havia o nada,ou talvez nem o  nada. No vazio do nada, tudo era nada e o nada era tudo que havia e como nada havia tudo era vazio.

No vazio da nada tudo estava e era inerte, absolutamente parado, estacionado, plenamente estagnado, imóvel.

Assim, antes do tudo-todo o próprio nada e o vazio não havia, pois não eram nada; nada existia, tudo era nada, e tudo era o nada absoluto e não havia estar e ou ser; em absoluto não havia até o nada nem o vazio.

Só a partir da definição de um ponto como locus em focus, só com o surgimento de uma consciência primordial, inicial, o próprio nada e o vazio pôde ser abstraído como existentes. E percebemos que tudo no nada era imóvel, e nada se movimentava pois nada havia. 

No nada, a partir da definição de um ponto como locus em focus, ao abstrairmos alguma coisa, inicia-se o movimento. É o princípio de tudo. O princípio de tudo está no movimento de uma consciência que se foca em alguma coisa e a vai abstraindo, definindo, conceituando, em um ser. O nada, o inexistente, aos poucos, vai sendo percebido como coisa, alguma coisa existente, um ente, até tornar-se, ao ser definido, um estar e ser.

Num primeiro mo(vi)mento, Espaço e Tempo, uma condição inicial indescritível, inexpressivo, indizível, absoluta e absolutamente, inexplicável, indescritível, o nada absolutamente absoluto, o tudo nada e o nada tudo. Num segundo mo(vi)mento, uma consciência deste nada tudo e tudo nada absoluto, e percebe, concentra-se, concebe o vazio do nada e como tudo nele é imóvel, já que não havia nada. Num terceiro mo(vi)mento, algumas coisas vão estar e ser postas em movimento, até tornarem-se seres.

O nada e o tudo-todo são (in)finitos. A (in)consciência é o que define em seus (i)limites e fronteiras. Fora da consciência o que (in)existe é o nada em sua (in)finitude. Fora da consciência não é o vazio, o vácuo, é apenas o nada.

Enfim, entre o Nada e o Tudo absolutos não há nada absolutamente, pois não há nada absoluto (o absoluto em si é mera abstração). A existência de algo, estar e ser, de alguma coisa é infinita, está e é, se dá (do ato e fato, e a consciência) no infinito.

Por outro lado, se sempre houve algo, sempre há algo, e sempre haverá algo, estavam e ou eram como alguma coisa. Assim, o vazio, o vácuo primordial inicial, nunca existiu. Trata-se de mera abstração; já o tudo absoluto, por encontrar-se no “fim” do infinito, sim, lá estará e será. Neste sentido, a existência de algo é eterna, perene e infinita.

Porém, a existência do nada é absolutamente abstrata, pois nunca houve um nada como vazio ou vácuo, pois estes, nunca sendo absolutos, já estão definidos como algo, como alguma coisa-existindo (estando e ou sendo), portanto, já não no vácuo, no vazio- que assim existem como algo. O nada absoluto é o não existente. Não há um ponto inicial, há sim uma consciência que foca em alguma coisa e a vai determinando, definindo, conceituando-a como ser.

No princípio não havia nada porque não havia consciência, portanto, nem princípio, pois princípio já é algo, um ser. Enfim, no “início” não há início, há perenidade, eternidade.

Havia algo sempre, por que nunca houve um nada. O que não havia era a consciência, por isso não havia nada; não haver nada é apenas uma questão de se ter consciência: não haver coisa alguma é porque ainda não há a existência de um ser, pois essa coisa ainda não é ser, portanto, não existe, e se não existe é o nada, então é um nada. Quando não há consciência não há nem coisa alguma, portanto, não há nada. O nada é a ausência de consciência sobre a coisa, alguma coisa, e ou o seu ser. Já o tudo é o máximo de consciência sobre alguma coisa e ou seu ser. Quando a consciência se foca em alguma coisa, essa coisa já é algo, deixa de ser nada, passa a ser alguma coisa, podendo passar a ser algo e, portanto, a existir, num primeiro momento como coisa, depois como ser.

Por isso, sempre, nunca, jamais, tudo, todo etc., enfim todas as categorias “absolutas”, exprimem a (in)realidade das coisas, que ainda não são seres, mas já existem como coisa, a vir-a-ser. E assim capturados, imaginamos e racionalizamos, pensamos.

 

As mil formas da (in)consciência: do imaginário ao ideário – (instintos, pulsões, necessidades, desejos, vontades)- afeição, afecção, sensação, emoções, sentimentos, percepções 

(...)

 

 

Tudo que existe tem o direito de existir e de ser

 

         A preposição filosófica “tudo que existe tem o direito de existir e de ‘ser’” é uma afirmação que pode ser interpretada de várias maneiras. Em geral, essa afirmação sugere que tudo o que existe tem um valor intrínseco e deve ser respeitado, portanto, tem o direito existir e de ser.

           No entanto, a interpretação genérica, generalizante, dessa afirmação pode variar dependendo da filosofia em questão. Por exemplo, na filosofia existencialista, essa afirmação pode ser vista como uma defesa da liberdade individual e da responsabilidade pessoal.  De acordo com essa visão, cada indivíduo tem o direito de existir e deve assumir a responsabilidade por suas próprias escolhas e ações . Já na filosofia política, essa afirmação pode ser vista como uma defesa dos direitos humanos e da igualdade social.  De acordo com essa visão, todas as pessoas têm o direito de existir e devem ser tratadas com respeito e dignidade 2. Sendo ela uma proposição filosófica ampla pode ser interpretada de várias maneiras e as interpretações dessa afirmação irá depender da filosofia de referência em questão e do contexto em que é usada[1].

         Porém, se nos atermos a sentidos mais restritos, na perspectiva da reflexão filosófica não genérica que aqui cabe e nos interessa em especial, observamos que sempre no remeterá a problemática fundamental da Filosofia: a consciência e seu papel na definição, conceituação etc., enfim, ou melhor, construção [pois, trata-se de assentar, fundar, fundamentar etc., do que chamamos de realidade].

Marco Antônio Dib


[1]Fontes:

1. educacao.uol.com.br 2. jusbrasil.com.br 3. mundoeducacao.uol.com.br 4. unicef.org 5. pt.wikipedia.org

 

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